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Caso Benício: família protesta por Justiça nesta segunda (1º) em frente ao Conselho de Medicina do AM

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Caso Benício: família protesta por Justiça nesta segunda (1º) em frente ao Conselho de Medicina do AM

Manaus – O primeiro dia de dezembro amanheceu marcado pela dor e pela mobilização. Familiares e amigos de Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, organizam uma manifestação pacífica nesta segunda-feira (1º), em frente ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CREMAM), na Avenida Senador Raimundo Parente, bairro Alvorada, zona Centro-Oeste de Manaus.

O grupo pede justiça pela morte do menino, ocorrida após ele receber uma dose de adrenalina diretamente na veia durante atendimento no Hospital Santa Júlia, na madrugada de 24 de novembro.

O card de convocação do ato destaca a frase “O luto virou luta”, chamando a população a se unir à família no pedido de responsabilização de todos os envolvidos no atendimento que resultou na morte da criança.

MP-AM pede suspensão do exercício profissional de médica e técnica de enfermagem

O caso avançou no Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). O órgão manifestou-se favorável à suspensão do exercício profissional da médica Juliana Brasil Santos e da técnica de enfermagem Rayssa Marinho, que participaram do atendimento de Benício.

A Polícia Civil havia solicitado a prisão da médica, mas a Justiça decidiu que ela responderá às investigações em liberdade, após a concessão de um habeas corpus preventivo.
A manifestação do MP, assinada pelo promotor Fabrício Santos de Almeida, foi juntada ao processo que analisava justamente o pedido de prisão.

Segundo o MP-AM, é necessário aplicar medidas cautelares, entre elas:

suspensão do exercício profissional junto ao CREMAM e ao Conselho Federal de Medicina;

– comparecimento periódico em juízo;

– proibição de ir à casa da vítima;

– proibição de sair de Manaus sem autorização judicial.

As mesmas medidas foram recomendadas para a técnica de enfermagem Rayssa Marinho. A família afirma que seguirá mobilizada até que haja responsabilização efetiva e que o caso sirva para evitar novos erros em atendimentos médicos na capital.



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