BTG Pactual larga na frente para concessão da Amazonas Energia
 
                    Brasil – O Ministério de Minas e Energia (MME) lidera uma iniciativa para reestruturar a concessão de distribuição de energia no estado do Amazonas, buscando evitar a caducidade da outorga determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A proposta visa tornar a Amazonas Energia mais atrativa para novos investidores, com bancos, fundos de investimento e grupos estrangeiros já demonstrando interesse.
Fontes do setor revelam que instituições como o BTG Pactual estão considerando a compra de ações do Grupo Oliveira, acionista majoritário da companhia, desde que ajustes cruciais na concessão sejam realizados.
A busca por um operador eficiente, combinado com apoio financeiro, destaca a necessidade de apresentar uma solução sustentável antes de atrair investidores.
Entre as condições para tornar o investimento atrativo, destaca-se a necessidade de flexibilidade nos níveis de perdas de energia, considerando que a Amazonas Energia lidera o ranking de índices de perdas não-técnicas. Além disso, questões relacionadas à operação dos sistemas isolados, interferência judicial e dívida significativa com a Eletrobras são desafios a serem superados.
A negociação inclui a possibilidade de redução da dívida de R$ 7 bilhões com a Eletrobras, com a condição de um novo controlador demonstrar capacidade de quitar o restante do crédito.
Especialistas sugerem a participação da Eletrobras na mesa de negociação desde o início, destacando a importância de envolver o maior credor na busca por soluções viáveis para a Amazonas Energia.

 
    


 
 
         
         
         
         
        