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Amazonas em chamas: procurador do MPC revela inércia das prefeituras contra queimadas

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Amazonas em chamas: procurador do MPC revela inércia das prefeituras contra queimadas

Amazonas – Com uma preocupante situação ambiental, o estado do Amazonas enfrenta uma crise climática sem precedentes, com 80% de seus municípios declarados em situação de emergência devido a uma prolongada estiagem.

O procurador do Ministério Público de Contas (MPC), Ruy Marcelo, apontou a omissão das prefeituras como causa desse “colapso climático.”

Responsável pelas questões ambientais no MPC, Ruy Marcelo relacionou a atual situação de emergência à falta de preparo das estruturas municipais em relação às políticas ambientais.

Segundo ele, a ciência tem alertado há anos sobre os riscos da mudança climática e a vulnerabilidade da Floresta Amazônica.

Ainda em 2022, um prognóstico meteorológico de El Niño foi divulgado, indicando uma maior probabilidade de estiagem, e, segundo Ruy Marcelo, as autoridades negligenciaram os alertas.

O procurador destacou que todas as prefeituras do Amazonas já haviam sido alvo de representações do MPC no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), resultando em multas e prazos para implementar estruturas de combate a incêndios.

Mesmo assim, a falta de gestão preventiva e estruturação das defesas civis locais persiste, com prefeitos sendo multados recentemente por não demonstrarem preparo para enfrentar desastres.

Ruy Marcelo, diante de uma das estiagens mais severas enfrentadas pelo estado, expressou preocupação com o futuro.

Ele fez uma analogia com a pandemia de Covid-19, enfatizando que é necessário aprender com os sinais da natureza. O procurador questionou a importância de preservar a vida diante da crise climática.

De acordo com dados da Defesa Civil, atualizados em 12 de outubro, apenas os municípios de Presidente Figueiredo e Apuí estão dentro do padrão de normalidade.

Cinquenta municípios estão em situação de emergência e outros 10 em alerta. Até o momento, a estiagem já afeta 392 mil amazonenses.

Essa situação crítica no Amazonas destaca a urgência de ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas e proteger um dos biomas mais preciosos do planeta, a Floresta Amazônica.


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