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Alerta: Inca aponta que o Amazonas deve registrar mais de 5 mil novos casos de câncer em 2024

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Alerta: Inca aponta que o Amazonas deve registrar mais de 5 mil novos casos de câncer em 2024

Amazonas – O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que o Amazonas deve registrar 5.450 novos casos de câncer no estado. Os mais incidentes na população amazonense são: colo do útero (610), próstata (570), mama (500), estômago (440), pulmão (370) e intestino (300).

O diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), o mastologista Gerson Mourão, ressalta a preocupação global com o aumento do câncer. Ele destaca que a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, até 2030, o câncer se tornará a principal causa de morte no mundo, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares.

Mourão alerta que a inação em termos de saúde pública nos próximos anos pode resultar em um aumento alarmante de 50% nos casos de câncer. “No Brasil, dentre os 5 mil municípios, 500 já têm o câncer como a principal causa de mortes”, destaca o mastologista.

O médico destaca a importância de mudanças de hábitos para prevenir o câncer, como parar de fumar, evitar o consumo de álcool, praticar atividades físicas regularmente e adotar uma alimentação saudável, priorizando alimentos naturais ricos em fibras, como frutas, verduras e legumes.

A secretária de estado de saúde, Nayara Maksoud, reforça a necessidade de exames periódicos para auxiliar na prevenção. “Os exames são fundamentais para monitorar a saúde do corpo. No caso do câncer, um diagnóstico precoce é crucial para o tratamento, com índices positivos de cura”, afirma.

Além disso, Mourão destaca a importância da vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) para crianças e adolescentes dos 9 aos 14 anos, visando prevenir cânceres de colo do útero, pênis, ânus e garganta. Ele ressalta as recomendações do Ministério da Saúde para exames preventivos regulares, como a mamografia para mulheres e o PSA (Antígeno Prostático Específico) para homens, respectivamente a partir dos 40 e 50 anos.

O diagnóstico precoce é enfatizado como uma ferramenta crucial para aumentar as chances de cura e reduzir a necessidade de tratamentos agressivos.



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